Para ler com calma
A ascensão dos prazeres, a idade mental e as exposições da vida alheia na internet
Por Luíza Feniar Migliosi
A ascensão dos hiper prazeres
Já pensou sobre a presença dos prazeres na sua vida? Sem perceber, eles podem ocupar um espaço significativo da sua rotina. Por que os amamos tanto? Muitas questões aparecem nessa escala de sensações. Em uma análise dos desdobramentos sobre os efeitos das drogas, álcool e outros vícios para aqueles que pararam de consumir, o escritor Samuel Heard debate uma profunda questão sobre a relação dos prazeres na vida humana.
Qual a sua idade mental?
Parece que a neurociência está caminhando para nos afirmar que a idade cronológica não é assim tão compatível com a nossa idade mental como imaginávamos. Os estudos exploram essa lacuna que intriga tanto os pesquisadores entre a idade real e a idade que sentimos em nossa mente. Em média, os adultos em meia-idade nas sociedades ocidentais se sentem cerca de 20% mais jovens do que os números reais de suas idades. Vale a pena ler o artigo na revista Inc.
Tecnologia está nos mudando: para melhor ou pior?
Que os avanços tecnológicos nos mudam profundamente, nós já sabemos. Mas como são essas mudanças? Há muito tempo, com a criação da escrita, o ato já foi vista como prejudicial para a memória - e sabemos bem que não é verdade. Tudo que enfrenta novos caminhos passa por testes e desconfianças, mas, no fundo, é preciso entender qual a parte boa dessas oportunidades e como usá-las para o nosso bem. Este artigo do MIT Technology Review passa por vários caminhos das mudanças tecnológicas.
A vida alheia precisa ir para as redes sociais?
“Se o seu namorado está no voo em direção a esse destino, ele vai te trair hoje”. Talvez você já tenha se deparado com posts assim no TikTok. Pode ser também um teste de fidelidade, que está bem em alta nos últimos tempos. Além da tentativa de alertar uma mulher que está sendo traída, você já parou para pensar na exposição? Essas publicações acabam compartilhando fatos privados das pessoas desconhecidas. A matéria da The Cut aprofunda o olhar sobre esse conteúdo nas redes sociais.
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Com spoiler
Quem indica um livro pelo trecho é a escritora Natalia Timerman.
“Não é possível realinhar perfeitamente o passado. Também ele se move quanto mais avanço no futuro, e hoje o rosto dela ressurge no meu mostrando detalhes que só a distância poderia iluminar. Algumas descobertas são perturbadoras; outras surpreendem com o que, antes, não era visível, provando que nenhum registro é imune ao tempo: há anos no mesmo porta-retrato, a fotografia do meu filho ainda de fralda no colo da avó de 64 anos já não é só uma imagem banal de uma tarde qualquer. Quando fixei aquele momento, não sabia que estava fotografando a saudade.“
Ressuscitar mamutes, Silvana Tavano