Para ler com calma
As vilas olímpicas, o manto Tupinambá e as emoções com botox
Por Luíza Feniar Migliosi
O futuro das vilas olímpicas
As vilas olímpicas foram construídas como uma iniciativa para aumentar o senso de comunidade entre os atletas. Em 1952, aconteceu a primeira construção permanente, que seria utilizada pela cidade com outra função após os jogos. Com isso, a questão da utilidade dos espaços para as sedes foi muito questionada. A matéria do Archdaily mostra dez vilas reversíveis e multifuncionais das últimas Olimpíadas. A indicação foi da newsletter da Gisela Gueiros.
Quem são os donos das tradições?
Um dos mantos Tupinambá retornou ao Brasil. Pode parecer uma grande vitória, mas ainda é um pequeno passo de uma longa trajetória. A peça é uma representação da entidade sagrada e ancestral do povo originário homônimo que foi levada para longe e devolvida depois de muita negociação. Entre a Dinamarca e o Rio de Janeiro, o manto não passou pelo seu próprio povo, que não foi autorizado a fazer a cerimônia de recepção. A matéria da FFW acompanha as questões ao redor do artefato e os desdobramentos para a cultura.
Ler emoções sem botox
Que a indústria da beleza criou avanços impressionantes para adiar o envelhecimento, isso não pode ser negado. Mas o que acompanha essas transformações? Ler as emoções dos outros é parte fundamental do comportamento humano. Não são apenas rugas, mas as leves alterações nos cantos dos olhos e boca que indicam felicidade ou reprovação. A nova questão que atormenta alguns relacionamentos é como as alterações feitas com botox podem impedir que os parceiros consigam identificar as expressões faciais e entender os sentimentos. Vale a pena ler a matéria da Dazed Digital sobre o assunto.
A inteligência artificial tem sentimentos?
Com tudo que a inteligência artificial consegue fazer, o que torna uma pessoa única? Nos últimos anos, a IA ganhou cada vez mais funções e mostrou que os resultados podem fazer você duvidar se é verdade ou não - mas vai fazer você titubear por alguns minutos até entender o que ela é capaz de fazer. O início do texto começa com um relato de um poema feito pela inteligência artificial que fez a namorada do homem chorar, sem imaginar que um robô havia colocado as emoções nas palavras. Isso levanta a questão de que não são apenas funções mecânicas, mas expressões da realidade humana. A matéria da revista The New York aprofunda a questão.
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Com Spoiler
Quem indica um livro pelo trecho é Sofia Karabachian.
“Tudo está escrito nos ruídos. O passado, o presente e o futuro do homem. Um homem que não sabe ouvir não pode escutar os conselhos que a vida nos dá a cada instante. Só quem escuta o ruído do presente pode tomar a decisão certa.”
O Diário de um Mago, Paulo Coelho