Ronda da Semana | A ciência por trás do aroma afetivo, o surrealismo como escape da realidade e porque parece ser mais difícil se apaixonar depois dos 30 anos
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Para pensar…
Algo que penso com frequência: talvez amar seja, antes de tudo, um gesto de resistência. Resistir ao cansaço, à pressa, às estatísticas. À vontade de desistir antes de tentar. É que, no fundo, muitas vezes me parece que o amor não se adapta tão bem ao nosso tempo — é algo que exige presença num mundo que valoriza a performance, escuta num tempo de excesso, entrega em meio à lógica do descarte. E nesse mistério, me surpreendo: ainda assim, seguimos amando, imperfeitamente, corajosamente, muitas vezes sem saber direito como.
Por @oliviaanicoletti
Para ler com calma
A ciência por trás do aroma afetivo, o surrealismo como escape da realidade e porque parece ser mais difícil se apaixonar depois dos 30 anos
Aroma de amor
Feromônios, receptores olfativos, compatibilidade genética: no post do médico Pedro Andrade descobrimos que o amor pode começar com um sussurro molecular. Para além do romance, há ciência por trás do encantamento. O cheiro do outro carrega pistas invisíveis e somos, sem saber, leitores dos códigos genéticos alheios, atraídos por sinais ancestrais que o corpo decifra antes da mente. Mas se a bioquímica acende o desejo, é a consciência que sustenta o vínculo, uma vez estabelecida a relação, é preciso dedicação para seguir adiante lado a lado. Uma boa leitura para quem gosta de investigar o mais antigo dos sentimentos.
É surreal
Um mergulho provocador com a pesquisadora de tendências Iza Dezon, que resgata o espírito surrealista como resposta às inquietações do nosso tempo. Neste post, resgata o fundamento do surrealismo, que nasceu como forma de escapar ao trauma da guerra, e investiga como hoje ele ressurge diante de outra batalha: a da verdade. Em um mundo saturado de narrativas, o imaginário volta a ser um território fértil de reinvenção. A reflexão nos leva a olhar para esse movimento não como fuga, mas como ferramenta que nos ajuda a enxergar a contemporaneidade com mais clareza.
De repente, mais de 30
E aí muita coisa muda, inclusive a facilidade para se apaixonar. Partindo desse pressuposto, este post do contente.vc questiona: será que o amor ficou mais difícil ou a gente ficou mais cansado? Entre listas de exigências, traumas mal curados, perfis deslizados e a sobrecarga de uma vida que nunca desacelera, a paixão parece ter perdido o timing. Se antes bastava um frio na barriga, agora é preciso estabilidade emocional, independência, autoconhecimento e saber cozinhar alguma coisa além de miojo. Mas e o coração, como fica nisso tudo? Uma reflexão que não traz respostas, mas lembra que o amor ainda pode valer o esforço.
Cool drops
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