Ronda da Semana | A era do slop, uma mudança de comportamento no consumo de conteúdo e o que acontece quando uma baleia morre
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Para pensar…
A vida acontece nas sutilezas e, às vezes, é a presença súbita da morte que nos acorda para a urgência de viver. Basta um instante — um silêncio mais longo, um vazio imprevisto — para que tudo ao redor ganhe contorno, cor, sentido. A finitude, quando encarada de frente, não paralisa; ela pulsa. Faz com que o agora pese mais, que os vínculos se tornem mais nítidos, que o desejo de existir ganhe fôlego novo. Morremos um pouco todos os dias, mas talvez seja justamente por isso que viver, de fato, seja tão raro. E tão bonito.
Por @oliviaanicoletti
Para ler com calma
A era do slop, uma mudança de comportamento no consumo de conteúdo e o que acontece quando uma baleia morre
A era do slop
Em meio a louças perfeitas, roupas que cruzam o mundo em embalagens lindas e imagens que parecem ter saído de um sonho, surge um novo termo para os vídeos que consumimos na internet: AI slop. Basicamente, consiste na enxurrada de conteúdo genérico, repetitivo e estranho que tem invadido nossos feeds. Nesta matéria, o New York Times investiga essa nova estética do excesso digital que, embora vazia de sentido, conquista os algoritmos. Um mergulho curioso (e necessário) sobre o que estamos consumindo sem nem perceber.
Falando nisso…
Nos últimos meses, uma onda silenciosa tomou conta das redes sociais: o engajamento despencou. E essa crise é um sinal de algo mais profundo, estamos passando por uma mudança cultural. As pessoas continuam online, mas a interação saiu do público e migrou para o privado: DMs, Telegram, Discord. Para marcas e criadores, o desafio passa a ser presença e não performance. O conteúdo com bom engajamento deixa de ser o mais viral para buscar por relevância e se torna difícil de medir, uma vez que acontece no silêncio. Vale a leitura do post completo.
Morte e vida
Já parou para pensar no que acontece quando uma baleia morre? Um corpo massivo que pode afundar por muitos e muitos metros e que não desaparece, transforma-se. Este texto curioso e poético da Atmos revela que, no fundo do oceano, o animal se torna um ecossistema vibrante, sustentando a vida que lá existe por décadas. Conhecido como "whale fall", o fenômeno revela como a morte pode ser um ato de generosidade profunda. É uma meditação sobre ciclos, memória e renascimento — tanto no oceano quanto em nós.
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