Para ler com calma
Arte nas Olimpíadas, epidemia da solidão e a Carrie da vida real
Por Luíza Feniar Migliosi
Arte nas Olimpíadas
Pharrell Williams relembrou um fato pouco conhecido: as artes já fizeram parte de competições olímpicas. Em 1912, durante os jogos em Estocolmo, medalhas eram oferecidas para cinco áreas artísticas: literatura, arquitetura, música, pintura e escultura. As competições foram descontinuadas em 1948 e essa não foi a primeira vez que tentaram retornar aos jogos. O produtor e músico parece já ter começado a sua campanha para ver as categorias de arte nos jogos de Los Angeles, em 2028.
Epidemia da solidão
“Renomeado como "amigo", o novo dispositivo visa fazer exatamente o que diz na lata... agir como um amigo. O que o diferencia de outros chatbots é que, como seu precursor, ele está sempre ouvindo. "É mais como se você estivesse realmente fazendo coisas com ele, como assistir a um filme juntos", diz Avi. "E mesmo quando você não está falando com ele, você ainda sente que ele está realmente lá. Isso cria experiências compartilhadas, e eu acho que é disso que as pessoas realmente estão carentes hoje em dia."
Pode parecer um episódio de Black Mirror, mas é apenas mais uma inteligência artificial ganhando preenchendo lacunas. Você já se sentiu sozinho? Quase todas as pessoas podem pensar em algum momento que preferiam ter uma companhia e não tinham. É exatamente isso que a empresa Friend usou para lançar o seu amigo virtual - por US$99. Envolto em uma corrente para ser usado de colar, o círculo inteligente escuta tudo e responde por mensagem a qualquer momento. Este não é o primeiro estilo de amigo virtual, mas a real pergunta é: eles foram feitos para curar a epidemia de solidão ou são mais um passo para destruir as interações sociais? Bom, a empresa parece estar segura de sua atuação, já que pagou US$1,8 milhões para registrar o domínio “Friend.com” para seu website. Vale a pena ler as perguntas respondidas pela companhia para a revista Dazed Digital.
Carrie da vida real
As gerações mudam, Sex and the City continua nas televisões. Candace Bushnell é a responsável pelo sucesso. Conhecida como Carrie Bradshaw da vida real, ela teve a sua coluna do New York Observer transformada em livro em 1996 - e depois no fenômeno da HBO. Com a chegada da produção à Netflix, a série recebeu 2.5 milhões de visualizações na primeira semana, se tornando assunto da geração Z. Com os novos espectadores e ganhando tantos holofotes até os dias atuais, Bushnell conversou com a revista Nylon.
Você precisa de um betabloqueador?
As novas tecnologias parecem solucionar qualquer questão, especialmente na saúde mental. Os novos betabloqueadores tentam ocupar esse espaço dos medicamentos, com soluções inovadoras e imediatas. Mas eles são tudo isso mesmo? Alguns especialistas querem pontuar algumas questões antes que você saia por aí procurando por esse tipo de remédio, principalmente em relação aos efeitos colaterais. Essa matéria do jornal New York Times pontua algumas questões importantes sobre o assunto.
Cool Drops
Não podemos deixar de falar sobre…
O que você aprendeu com sua avó? Alguns relatos para pensar no papel da matriarca
Pensando na próxima leitura? Veja indicações de livros do time iLove.e
Em comemoração à medalha de Rebeca Andrade, veja figurinos icônicos da história da ginástica artística
Com Spoiler
Quem indica um livro pelo trecho é a jornalista Luanda Vieira
“Ela disse que você precisa amar o mar mais do que o teme. Você precisa amar a natação tanto que faria qualquer coisa para continuar.” Eleonor olhou pela janela do carro. “Assim como a vida, sabe?”
Bolo Preto, Charmaine Wilkerson