Ronda da Semana | Um diálogo profundo em The White Lotus, a febre da proteína e os perigos do autodiagnóstico
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Para pensar…
Vivemos tempos de acesso ilimitado à informação. Em poucos cliques, encontramos listas de sintomas, explicações médicas e até fóruns com pessoas compartilhando experiências. Nesse cenário, o autodiagnóstico — sobre doenças, necessidade de suplementação e até tomar sentimentos profundos por questões patológicas — tornou-se algo comum. São os sinais deste tempo em que vivemos comendo nossa percepção de ser. É preciso estar atento e forte e desconfiado, para ver além e confiar, acima de tudo, em algo tão sutil e esquecido: a intuição.
Por @oliviaanicoletti
Para ler com calma
Um diálogo profundo em The White Lotus, a febre da proteína e os perigos do autodiagnóstico
Com spoiler!
Então, se você ainda não assistiu ao último episódio de The White Lotus, pule esta nota! Nele, quem roubou a cena não foi um mistério ou uma reviravolta, mas sim uma fala. Em um ensaio afiado e emocionado para a Vogue América, a atriz e escritora Michelle Ruiz analisa o monólogo da personagem Laurie (vivida por Carrie Coon), que desarma o “jantar das aparências” e dá voz à vulnerabilidade e à complexidade das amizades femininas de longa data. Um texto que, assim como Laurie, toca fundo e nos faz repensar o valor de apenas estar à mesa. Leia com o coração aberto.
Febre de proteína
Basta um scroll pelo seu feed e, com certeza, você vai encontrar alguém falando sobre alimentos proteicos, bater meta de proteína diária ou indicando suplementos que contêm esse nutriente. Mas, será que precisamos de tanta proteína assim ou, mais uma vez, tomamos a necessidade de outro pela nossa? Para além, será que precisamos mesmo de tantos pózinhos substituindo a comida de verdade para atingirmos um lifestyle saudável e suficientemente bom? Nesta matéria, a Vogue Brasil investiga a questão e traz o olhar de especialistas no assunto.
Falando nisso…
A internet é, mais que terra de ninguém, terra dos diagnósticos sem embasamento - principalmente quando falamos em questões psicológicas. Junto do boom da proteína, veio o boom do TDAH, da depressão, entre outras questões. É claro, hoje em dia temos muito mais ferramentas para detectar algumas condições, mas, há também um rápido acesso a sintomas vagos, que podem fazer parte apenas de momentos específicos da vida ou de personalidades. Já parou para pensar no que é um diagnóstico e que papel ele tem em cada indivíduo? Neste post, a psicanalista e escritora Maria Homem destrincha o assunto.
Cool drops
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Guardado na memória
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Um banho de mar ou uma pista de dança com minhas pessoas favoritas. Música sempre.